terça-feira, 27 de julho de 2010

Força estranha

Nelson Motta entrevistando Roberto Carlos e Caetano em um programa na TV.
A certa altura, falavam de músicas que um fez para o outro, as histórias envolvidas. Roberto com Caracóis dos Seus Cabelos, Caetano com Força Estranha. Nesta última o ponto alto da conversa. No refrão, “ por isto uma força, me leva a cantar. Por isto esta força estranha...”, deixado assim com reticências por Caetano, Roberto pediu para acrescentar “no ar” ao cantar. Ponto final na frase. Sorriso compreensivo de Caetano – “lógico que sim!”. Nada mais Roberto Carlos.
Quisera ser menos Roberto, mais Caetano. Ou não...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Das minhas Copas

Escrito em 02/07/2010, um pouco antes do último jogo do Brasil

Futebol? Nunca soube bem do que se tratava. Meu lado sempre foi mais com o carnaval, o  samba. Mas as Copas sempre foram um tema a cada edição. E claro, as minhas lembranças não são das históricas e grandiosas sempre declamadas. Elas são dos álbuns de figurinha, países, bandeiras, trocas quando pequena. Me lembro de alguns álbuns até hoje. De assistir jogos na escola com os amigos da classe. De eleger os jogadores mais “bonitos" na adolescência – se não me engano ganhavam as pernas do Éder. De se rebelar e passar os momentos de jogo andando pela cidade vazia enquanto o país todo torcia. Da imagem da comemoração de um gol do Bebeto, que correu para as câmaras com gestos de embalar um bebê, em homenagem ao filho que acabara de nascer no Brasil.  De acompanhar a final Brasil X França a partir dos boletins do piloto em vôo Paris-SP e chegar justo no apito final, em um céu cinzento, triste, com uns poucos rojões de protesto estourando. Das entradas em campo ao som dos hinos nacionais. Nesta edição, graças à tecnologia das imagens das super-câmaras-lentas (?) começo a entender um pouco mais a estética e beleza dos movimentos... Mas a melhor lembrança segue sendo a da última Copa – 2006. Iaiá com 5 anos, Nani com 3. Naquela fase sentava no quarto delas a cada noite para fazê-las dormir, com uma história ou uma canção. “O que vocês querem que eu conte ou cante hoje? Canta o Hino do Brasil, mãe!”. Mesmo depois da Copa, foi a música de ninar por um bom tempo em casa...