terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Recuerdos

Estive no Paraguai.
Não o Paraguai-25 de Março de Ciudad del Este, nem o Paraguai-Assunción.
Nem mesmo o das Missiones, dizem que pedaço mais preservado das Missões dentre os 3 países - Paraguai, Argentina e Brasil.
Também não o de outras tantas regiões bonitas indicadas nos guias.

Estive em Ypacaraí, o grande "lago azul" próximo a Assunción.
Um dos maiores do Paraguai,
país distante do mar.
Sim, um lago onde se vê o horizonte,
praia, veleiros e sobretudo um pôr do sol.
Um Pôr do sol.
Lindo.

Ypacaraí do Recuerdos,
guaranha que meu vício melancólico não se esqueceu de buscar,
completando o clima do pôr do sol no final do dia.

Estive no Paraguai-Ypacaraí.


Recuerdos de Ypacaraí
Demetrio Ortiz y Zulema de Mirkin

Una noche tibia nos conocimos
Junto al lago azul de Ypacaraí
Tú cantabas triste por el camino
Viejas melodías en guaraní.
Y con el embrujo de tus canciones
Iba renaciendo tu amor en mí
Y en la noche hermosa de plenilunio
De tus blancas manos sentí el calor
Que con tus caricias me dio el amor
Donde estás ahora Cuñataí
Que tu suave canto no llega a mí
Donde estás ahora, mi ser te añora
Con frenesí.
Todo te recuerda mi dulce amor
Junto al lago azul de Ypacaraí
Vuelve para siempre
mi amor te espera
Cuñataí.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Porta aberta

Sou daquelas que não consegue pular a introdução de um livro sem culpas e simplesmente começar a ler a partir do capítulo 1.
Por pior que seja uma introdução, longa, cheia de adjetivos e explicações, pretensiosa. E pode ser escrita pelo próprio autor ou por um crítico, estudioso de sua obra, enfim, não faz muita diferença.
Insisto até enfim desistir, da introdução ou do livro mesmo.
Não é sempre assim, por sorte.
Muitas delas são o pontapé para entrar no clima, ou podem até ser melhor que o que vem pela frente.
Fato é que nunca sei o que esperar delas.
E como tudo deve ser começado do começo (tudo?),
começo pelo começo.
Porta de entrada.

2012 está ainda em sua introdução e já teve muitas amostras.
Da lua cheia iluminando cataratas a dias mais nublados.
Sem olhar crítico, por hora, mas com dúvida sobre o que vem pela frente.
E é para ser assim, não? De qualquer forma, não dá para desistir.
Portas abertas para 2012