quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Previsões, planos, promessas, balanço

Época de ler bilhetes, mensagens, cartões com citações e poesias falando da esperança, da beleza da simplicidade, da vida, dos desejos para o ano que virá.
Também cheio das previsões, de análise de cenários de futuro mais pragmáticos a "viagens" astrológicas. Sem demérito de nenhuma delas, quem sou eu para duvidar...
De qualquer forma, chamam atenção para o meu balanço do que foi.
Etapa inevitável para planejar um novo ano, cheio de promessas para um ano que ao final terá um novo balanço e novas promessas reeditadas para o próximo, e outros tantos anos.
Balanços.
Me vem à cabeça um texto de Rubem Alves que li há tempos atrás.
Falava de balanço, balanço mesmo. Da delícia que é balançar num parque, num quintal, embaixo de uma árvore. Um costume que os adultos deixam para trás, coisa de criança, e esquecem como é bom, gostoso.
Leveza.
E, de verdade, me traz esta sensação mesmo.
Estar no ar, pés no chão em alguns momentos para manter o impulso. E depois perna esticada, perna dobrada, para manter o movimento para frente e para trás.
Vento no rosto.
Em casa, quando chegam crianças, o que é bastante frequente, atravessam a sala correndo e vão direto ao balanço que vêem no jardim desde a porta de entrada.
Inveja.

Feliz Anos Novos,
com muitos balanços,
o tempo todo.

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