quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Monstros

Pesadelos.
Minha filha tem muitos atualmente, e nunca gostou de falar sobre eles. Apenas vem para nossa cama no meio da noite. Mas recentemente começou a falar a respeito. Depois de um deles contou que tentou recomeçar a história e mudar o fim, mas não deu muito certo. Eu também nunca consegui. Pesadelos são pesadelos, ponto.
Ontem veio contar de um outro: classe de aula em um  shopping, aula de ciências, no mezzanino das salas  viviam civilizações antigas, e na classe estavam estudando bebês, com vários deles em cima das mesas da classe. Compunha uma longa história, como normalmente nos sonhos e pesadelos.
No meio disto tudo tinha um monstro - meio cachorro, meio urso -, que ficava enjaulado atrás de muitas grades. Muito bravo, em algum momento fugiu e amedrontou a todos, que saíram correndo. Mas tinha uma característica muito peculiar: gostava de pipoca. Em certo momento, as crianças jogaram sacos de pipoca no quintal da vizinha - chata - e para lá ele foi.
Meus monstros não gostam de pipoca.

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