domingo, 6 de fevereiro de 2011

Viagens

Chego de um vôo.
Na esteira circulam as malas, terminando sua viagem.
Frente à a esteira, esperando, continuo numa viagem: passam malas, não tão variadas, um pouco maior, um pouco menor, abauladas, vazias, grande parte pretas, quinas quadradas, quinas arredondadas. Mas de vez em vez vêm umas de plástico e não lona, duras, fecham com encaixe, sem zíper. Queria ter uma destas? Mais estruturadas, bem fechadas, devem se equilibrar melhor nas rodinhas, sofrer menos quando são jogadas pelos funcionários da empresa aérea. Mala de gente organizada, roupas bem passadas e dobradas, objetos bem distribuídos, dimensões bem planejadas, penso. Logo penso que não quero para mim. Limite muito definido. Uma peça além, desiste, simplesmente não fecha. E ponto. Não cabe aquela coisa a mais que nosso desejo (necessidade?) não resistiu e comprou. Planejou usar aquele tamanho de mala? Arque com as consequências e carregue o extra na mão, em outra mala, como for. Não dá para ajeitar com clips o zíper que perdeu a alcinha, não dá para mandar arrumar no sapateiro. Não dá para dar um jeitinho.
Quanto pré-conceito, afinal são apenas malas passando em uma esteira! Que viagem!
Quando vejo, passou o tempo e lá chega minha mala... com o zíper estourado.
Termino minhas viagens e volto para casa.
Amanhã dou meu jeitinho.

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